quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Capítulo 1

A lenda de Thanatos
Herói e vilão
PHINDERBAST

Ajudar é preciso

 Na época em que os Elfos andavam calmamente pelas ruas das cidades, O mundo era diferente, assolado pela paz... Neste antigo mundo, uma pessoa nasce para mudar os rumos da história, para pior? para melhor? Depende do ponto de vista...


Thanatos nasceu em uma cidade já esquecida pelo tempo, não se sabe sobre sua infância, logo cedo embarcou na vida de aventureiro, e como a maioria dos jovens virou um espadachim, Thanatos possui um corpo bem definido por seus músculos. Mas na realidade, o que mais chama atenção nele é; seu cabelo estranhamente azul e seus olhos amarelos cor-do-sol. Apesar disso, ninguém nunca o perguntou do por quê de seu cabelo ser daquela cor. Thanatos não sabia exatamente o que queria fazer, e nem sabia se a vida de aventureiro era o que realmente queria, sentia apenas um desejo de ajudar os outros.

— Deveria ter virado um noviço.

Foi o que ele pensou sentado em cima de um morro enquanto olhava ao infinito procurando um sentido para tudo aquilo. Ao longe ele podia ver o vento cortando a planície mas logo foi tirado de seus pensamentos com um grito de socorro. Sempre prestativo a ajudar os outros, Thanatos corre em direção ao pedido de ajuda e se depara com vários monstros cercando uma jovem.

Meia dúzia de lobos não era páreo para Thanatos que já era espadachim há muito tempo, um impacto explosivo e tudo estava resolvido, ele se virou para ver se a moça estava bem e foi agarrado pelo pescoço pela mesma.

— Obrigada, Obrigada, Obrigada! – Disse a jovem que tinha cabelos negros e ondulados e olhos cor-de-mel, era uma gatuna que parecia machucada e cansada, mas muito agradecida.

— N-não foi nada moça... Você pediu ajuda, era meu dever ajudar... – disse o espadachim já meio constrangido, era normal salvar as pessoas para ele, muitos aventureiros se perdiam por ali e acabavam se deparando com monstros selvagens, ele sempre os ajudava, mas era a primeira vez que alguém lhe agradecia tão veemente.

— Como você se chama? Meu nome é Maeros, prazer em conhecê-lo... Muito obrigado por me salvar daqueles lobos carnívoros e selvagens. Como você falou que se chama mesmo?

— É Thanatos... – a garota continuava pendurada em seu pescoço encarando-o com um imenso sorriso nos lábios.

— Legal! Thanatos, nunca ouvi um nome parecido, eu estava andando por aqui quando fui atacada por aqueles lobos sem coração, eu não fiz nada para eles eu juro! Eu estava procurando outros monstros... – estranhamente a garota não parava de falar e continuava agarrada no pescoço dele, a cena parecia engraçada, mas o pescoço dele já estava doendo...

— Moça... Maeros... Você já pode parar de me estrangular... Se não eu vou precisar de ajuda...

— Ah, me desculpa... eu me empolguei. – ela o solta, mas não se desgruda dele.

— Bem... Já que está tudo resolvido, acho que eu vou embora, até qualquer dia desses! – disse Thanatos guardando sua espada e se virando.

— Cadê o seu grupo? – perguntou a gatuna parada em frente dele com o mesmo sorrisão.

— Eu não tenho grupo – falou olhando para a gatuna.

— Por que?

— Por que não, ué...

— Por que não?

— Por que eu tô sózinho! – disse Thanatos que tinha a paciência de um ambernite.

— E por que está sozinho?

— Maeros... Existem pessoas que ficam sozinhas e pessoas que ficam em grupos, eu sou uma das pessoas que ficam sozinhas, entendeu? – Explicou pacientemente para a gatuna que insistia em não deixá-lo ir.

Thanatos via que era inútil tentar ir embora, ela não deixaria, ele então sentou e fincou sua espada no chão, que bateu em uma pedra e caiu logo em seguida, por algum motivo a gatuna achou isso engraçado e caiu na risada, depois de recuperada do ataque de risos e depois que Thanatos percebeu que fincar espada no chão não é uma boa idéia os dois se sentaram lado a lado e ficaram ali por algum tempo.

— Então você não tem um grupo porque nunca te chamaram pra um! – disse a conclusiva Maeros.

— Acho que é por isso mesmo.

— Então está resolvido! De agora em diante nós dois somos um grupo!

— Ei! Você nem perguntou se eu apoio essa decisão!

— Você apóia essa decisão? – Maeros e seu sorrisão...

— Como se eu tivesse escolha... – disse o espadachim que no fundo gostou da idéia de não ficar sozinho.

Observação: Caso não entenda algumas palavras como; espadachim, arqueiro, mago, etc. basta clicar em cima que haverá uma descrição e significado da palavra.